Pulverização com Drones

     Algo que está em franca ascensão e sem perspectivas de desaceleração é o emprego de tecnologia na produção agropecuária. Cada vez mais, a necessidade do aumento da produtividade, aliado a ausência de mão de obra, leva os Produtores a investirem em técnicas e equipamentos que dinamizem e tragam eficiência nas atividades do campo.

    Observando essa perspectiva, o emprego de drones na aplicação de defensivos, fertilizantes e, até mesmo, na semeadura, já é uma realidade que veio pra ficar.

Principais vantagens

  • Zero de perda por amassamento;
  • Possibilidade de aplicação mesmo com o terreno encharcado;
  • Maior eficiência;
  • Maior custo-benefício;
  • Menor impacto para o meio ambiente;
  • Menor consumo de água;
  • Menor risco com a exposição;
  • Menor risco de acidentes;
  • Não compacta o solo;
  • Produto chegando até o baixeiro;
  • Aplicação em terrenos de qualquer desnível.


Operação dos Equipamentos

     É claro que a operação do sistema exige um certo conhecimento, o que, às vezes, dificulta a sua utilização. Entretanto, os benefícios são interessantes o bastante para compensar, até mesmo, a contratação de serviços terceirizados.

Empresas Fabricantes

     Já existem diversas empresas fabricantes desses equipamentos, todavia, a principal é, sem dúvida, a chinesa DJI, que possui modelos com capacidade de até 30 litros de calda.

Quantidade de Calda por Hectare

     Escrevo este tópico pelo fato de que, sobre a quantidade de calda utilizada por hectare, é um questionamento constante. O fato é que a aplicação de defensivos agrícolas com drones possibilita a utilização de vazões muito diminutas. Particularmente, temos experiências com até 8 litros por hectare, na aplicação de glifosato e glufosinato de amônio (finale, trunfo, …) com resultados excelentes.

Eficiência

     O fato do drone combinar a pressão produzida pelas bombas, especialmente como no caso dos modelos da DJI, onde existe uma para cada 2 bicos, e a movimentação do ar originado pelas hélices, que movimentam as plantas, proporciona que as gotas do produto atinjam uma grande parte da superfície das plantas, chegando, inclusive, até o terço inferior (baixeiro).
     Inclusive, é importante destacar que, nos modelos da DJI, as hélices produzem uma espécie de turbilhão (vórtice), fazendo a calda girar e, consequentemente, que ela chegue até as plantas. Isso diminui, consideravelmente, a perda por deriva e propiciando, inclusive, a aplicação com alguma quantidade de vento.
     Outro fator a ser considerado é o fato do drone obedecer um plano de voo, a partir de um mapa, guiado por satélite, o que permite uma precisão de centímetros, especialmente nos modelos equipados com sistema RTK ( Real Time Kinematic ou cinemática em tempo real).